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O agronegócio e a urgência do investimento em tecnologia - 11/06/21


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Eduardo Nistal, CEO do Grupo Toccato
Eduardo Nistal, CEO do Grupo Toccato

Por Eduardo Nistal*

A importância do agronegócio brasileiro é histórica para o país, como um dos segmentos mais impactantes no que diz respeito à movimentação na economia nacional e a obtenção de oportunidades imperdíveis de crescimento. Hoje, após um ano extremamente atípico e a chegada de um 2021 ainda repleto de incertezas, todos estão procurando por alternativas para aprimorar as atividades e preservar resultados satisfatórios. Certamente, organizações agrícolas e pecuárias também devem centralizar suas ações sob esse mesmo objetivo, e a tecnologia é uma grande facilitadora para amplificar os ganhos produtivos das companhias.

Agregar valor às cadeias produtivas inseridas nesse contexto é um diferencial competitivo que não pode ser descartado. Pelo contrário, existem possibilidades, a exemplo da automação, que são capazes de elevar o nível de eficiência operacional de empresas do agronegócio, favorecendo à otimização de processos essenciais para o sucesso de qualquer negócio. Nesse sentido, abordar o uso analítico dos dados disponíveis, por meio do Business Intelligence (BI), é uma movimentação bem-vinda e que justifica, na prática, a urgência pelo investimento em soluções tecnológicas.

Implementando uma ferramenta de BI o gestor das áreas de agronegócio tomará decisões rápidas e com maior precisão em todo processo produtivo do negócio, desde o planejamento das atividades e recursos agrícola, passando pela análise efetiva da manutenção e controle da frota de colheita e delivery, a programação para o preparo, plantio e manejo de acordo com indicadores climáticos e finalizando com informações preditivas de colheita.

Um breve panorama sobre 2021
Para compreender a urgência do tema, devemos nos apoiar em uma visão macro sobre o papel do agronegócio para 2021. Em um balanço apresentado no final do ano passado, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou dados importantes em relação às perspectivas econômicas do setor. Na avaliação da entidade, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deverá crescer 3% em 2021, enquanto o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) atingirá 4,2%.

Seguindo as estimativas apresentadas pelo órgão, a superação dessa grave crise provocada pela pandemia de coronavírus passa por uma série de fatores, como a aprovação de reformas administrativas e tributárias. Vale destacar que, segundo a CNA, é preponderante que a provável reformulação nos tributos nacionais simplifique e traga mais segurança jurídica aos produtores rurais.

A elevação de custos de produção no que diz respeito a atividades agrícolas e pecuárias é uma preocupação que tange a atuação da Confederação. Claro, a demanda principal dependerá diretamente do comportamento da economia a brasileira ante os acontecimentos atuais. Fato é que o setor agropecuário tem servido como uma fonte de contenção aos prejuízos provocados pelo Covid-19, mostrando-se um dos principais pilares produtivos do país.

Como a análise de dados pode ajudar?
Sob a visão de organizações inseridas no segmento, a busca por ferramentas que acompanhem a necessidade por cada vez mais produtividade é incessante. Dentro de um contexto de instabilidade econômica geral, cuja ocorrência de adversidades está além do controle empresarial, o imediatismo é ainda maior. Por isso, o investimento em tecnologia não pode ser classificado como secundário ou até mesmo desnecessário.

A transformação digital é um fenômeno que se funde à procura por inovação empresarial. Com a automatização de processos, os gestores, bem como suas equipes de profissionais, encontrarão tempo hábil e espaço para realizar funções de alto teor estratégico, deixando tarefas repetitivas a cargo de soluções de automação. Dessa forma, é criado um terreno propício à introdução do Business Intelligence para a interpretação e análise de dados.

Uma empresa com suporte analítico para enxergar a realidade do mercado, tomar decisões mais assertivas e readequar a mão de obra disponível de modo que haja uma valorização robusta dos colaboradores: parece a definição perfeita de uma organização madura digitalmente, e essa possibilidade torna-se tangível com a utilização inteligente das informações.

No fim, as contribuições da tecnologia e do próprio BI vão de encontro ao protagonismo exercido pelo agronegócio no país. Se a tendência é que se priorize a inovação em prol de resultados melhores, apesar de adversidades externas, o componente tecnológico não pode ser ignorado. Trata-se de mais um aditivo para que o crescimento de uma área decisiva ao Brasil seja contínuo, com a excelência do que há de mais vantajoso no mercado.

*Eduardo Nistal é CEO do Grupo Toccato. Conta com mais de 19 anos de experiência executiva na estruturação, liderança e inovação das áreas Comerciais, Marketing, Canais, Parcerias, Modelos de Negócio e Desenvolvimento de Produtos.



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